terça-feira, 21 de setembro de 2010

tenho....

Eu nunca fui de simular no rosto o que não sinto, também nunca fui adepta de falar o que sinto, e sempre tento, na medida do possível não envolver meu trabalho ou as pessoas com meus sentimentos, principalmente quando esses se traduzem em tristeza, cansaço, mau humor.
É que as vezes, como agora, tenho vontade extrema de ser sincera, mas sei que não sou assim, sei que calo até quando deveria falar, sei que vou sempre ajudar e esquecer de mim. Mas se me perguntassem o que eu tenho, juro que gostaria de responder: tenho tendinite pq estou trabalhando demais por conta da incompetência alheia, tenho dormido pouco pois ao contrário dos outros muitos cumpro meus deveres e datas, tenho dores do cansaço, tenho um corpo que necessita de um pouco de sossego, tenho uma casa pra arrumar, pq minha louça não toma banho sozinha, tenho pacientes que precisam de mim inteira, tenho contas pra pagar, tenho livros pra ler, e quando sobra um tempinho, bem vago tenho sentimentos que me confundem. Ahh, e antes que eu esqueça tenho uma imensa vontade de mandar tudo pra puta que pariu!!!!!!!!
Desabafei, agora vou madrugar de novo! Amém!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Escrevi e não mandei...

Da onde tiro coragem para escrever não sei. Deve vir do meu medo de viver o resto da vida com essa agonia que me atormenta, ou da culpa que carrego por ter sido tão inconseqüente, não só com os outros, mas principalmente comigo, talvez do sono e do cansaço desses partos intermináveis, ou ainda deve ser culpa do tal do vento frio de sempre. Já que eu sou grandíssima egoísta e até o momento só falo eu, eu e eu não me custa dizer que me sinto incapaz de sentir a paz completa que a vida tem me ofertado. Cometo grande pecado se reclamar, tenho tido inúmeras oportunidades, vivo no meio do campo cercada de cavalos e de pessoas maravilhosas, o aprendizado é constante, tão constante que me animei a escrever tudo isso. Mas como se isso fosse uma piada sem graça, não consigo me sentir bem quando me paro sozinha eu e mim, tem ainda essa agonia que me faz penar, a bem da verdade não sei bem porque, mas dizem os entendidos que reconhecer a doença é o primeiro passo pra cura. Deve ser por ter feito mal a quem não merecia, inclusive a mim, eu que queria tudo diferente, eu que fiz tudo errado. Acho que já nasci com o dom fazer floreio pra tudo, de escrever ao invés de falar, de calar quando devo agir, de fazer besteiras em cima de besteiras pra tentar consertar o que já foi até tudo virar algo tão imenso e incontrolável que o que me resta é fugir. Hoje não sofro mais disso, acredito que seja amadurecimento ou alguma outra coisa bem parecida. Mas sabe, tem sido bem difícil conviver com criaturas tão puras me sentindo eu tão suja pelo que já fui que está ficando cada vez mais impraticável atravessar os dias com esse peso, e acho que tudo que me resta fazer é humildemente pedir perdão, mesmo correndo o risco de parecer ridícula. Parece que chega um momento, um instante de um dia qualquer que não tem mais saída, que é preciso fazer o certo, seja por crescimento, seja por necessidade ou por teimosia, pouco importa. Se é mesmo verdade que na vida tudo é aprendizado, sou eternamente grata. Por ter aprendido bem cedo o peso das palavras e também dos erros cometidos por impulso, por ter descoberto que maldade infelizmente existe e está em tudo, grata por ter aprendido que as coisas mais simples são as mais valiosas e inesquecíveis, agradecida por hoje saber da raridade das pessoas, raridade que também me deixa triste de uma forma, ou de outra. É, sou grata sim a tudo, não buscaria novos rumos se não fossem tantas coisas me sufocando ai, não estaria aqui vivendo um sonho. Acho que o mínimo que devo é gratidão, e o máximo que posso fazer é pedir desculpas, e entre esses dois extremos fica o silêncio. Me admiro quem diz que se pudesse voltar no tempo cometeria os mesmos erros, eu não, se fosse hoje faria tudo diferente, mas não é, então já não importa o que passou, acho que estando no hoje tudo que posso fazer é essa ponte, que une o que é digno de ser lembrado com duas palavras: obrigada e perdão.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Estou cansada. Cansada de mim, da minha vida, dessa situação sem pé nem cabeça. Acho que estou fazendo tudo errado, esquecendo de mim, não navego mais, apenas sou o porto de tantos. Tenho vontade de ir pra alto mar, de sumir e os outros que encontrem seu rumo, a tempestade existe pra mim também. Mas eu disfarço, finjo que pra mim o céu é sempre azul, finjo tão bem que ninguém percebe, ou talvez ninguém veja. Não sei porque tanto me olham se na verdade não me vêem. Eu faço questão de ser esse bicho estranho, do mato, que esconde as feridas temendo ser presa dos demais. Não sei porque sou assim, acho que é meu instinto, ou meu medo ou ainda o espaço que existe entre ambos. Acho melhor continuar assim, escondendo o turbilhão que tem aqui dentro. Se não fossem meus pacientes, meus amados cavalos acho que já teria enlouquecido. No final das contas acho que sou igualzinha a eles, pouco explícitos queremos apenas correr livres, sem rédeas, junto daqueles que querem correr livres também.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

E tudo ainda me dói quando encosto na ferida. Acho que essa história que o tempo sempre cura tudo é a maior besteira que já ouvi. Tenho certeza que o tempo não cura porcaria nenhuma, mas ele tem o poder de deslocar o incurável do centro das atenções. O tempo, esse amigo incerto, caminhei com ele, pelos segundos, minutos, pelos dias sem fim não vi nada mudar fora de mim, mas eu, bem, eu me mudei de mim, já não me habito mais. Mas a bagagem que carrego jamais será largada pelo caminho, ela é minha, sou possesiva até com as minhas dores, meus amores, meus medos, meus caminhos tortos. Mas a de antes já não existe mais, não por inteiro e a isso chamo de amadurecimento. Se me fosse concedido um únco desejo eu não teria dúvidas, gostaria de voltar no tempo, mas sendo a de agora, só pra saber se essa certeza que tenho, de que tudo seria tão diferente é mesmo real.
A pena que ando penando mais triste não pode ser, mas dela eu que sei, e não muda nada tentar corrigir meus erros que tantos estragos fizeram, eu sei, o mal que fiz já está feito.
De tempos em tempos nada muda, mas mesmo assim tudo é tão diferente.
Confundi conhecidos com amigos, confundi amor com medo, confundi ambição com vale tudo, trai meu sentimento, machuquei quem eu não devia, escolhi o lado errado, misturei tudo e com esse peso nas costas me joguei no abismo. Que eu tenha aprendido, e creio ter aprendido, mas já dizia minha vó: não adianta chorar pelo leite derramado... Tão simples ouvir isso na infância, mas como se torna complexo agora, eu que sei, eu e só eu que sei.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

But I still...

I have climbed the highest mountains

I have run through the fields

Only to be with you
I have run I have crawled

I have scaled these city walls
Only to be with you
 
But I still haven't found

What I'm looking for

But I still haven't found

What I'm looking for
 
I have spoken with the tongue of angels
I have held the hand of the devil

It was warm in the night

I was cold as a stone

sexta-feira, 23 de julho de 2010

(...)

E a Lua troca de fases, os dias brincam de ir e vir, e nada muda. As coisas parecem estáticas, os dias são todos iguais, cinzas, gelados e sem gosto. Eu bem que tento mudar, tentar fazer diferente, respirar outro ar, pular de outra janela, mas não adianta. O tempo tem passado e quanto mais eu tento fugir de mim mais eu ando em círculos como sempre. Se observar bem o antes e o agora a única coisa que percebo é que continuo amando as mesmas pessoas, o mesmo de sempre me atrai, são as mesmas músicas que ouço, os mesmos lugares que me encantam. Mas só vejo isso se eu reparar bem, como não reparo e só ando em linha reta ultimamente melhor deixar estar...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sou parte do todo, o pedaço que é feito de nada. Sou aquilo que você tem mais medo por ser o que mais te agrada. Sou uma sombra sólida, um caminho que não tem rumo. E quando você pensa que me achou é aí que sumo. Sou mais do que você pensa, mas menos do que realmente sou. Sou quem mais acerta por ser quem mais errou. Sou o que existe de mais real mas que é feito de ilusão.

domingo, 4 de julho de 2010

Precisa...


Você precisa ser má, você precisa ser ousada, você precisa ser mais sábia.
Você precisa ser dura, você precisa ser rude, você precisa ser mais forte.
Você precisa ser braba, você precisa ser calma, você precisa permanecer sã.
Tudo que sei, é que preciso ser...

sábado, 3 de julho de 2010

Pra lembrar...

A verdade é essa: problema seu! Esquece! Ninguém ta realmente se importanto, ninguém vai ter pena, a cruz é sua! Ninguém moverá uma palha, ninguém quer saber da sua desgraça. Ninguém irá te carregar no colo, escolha o rumo e comece a andar, não permeneça ai estático que logo os urubus vão se aproximar. Por mais que você faça sempre será insuficiente, portanto não espere nada mais dos outros do que ingratidão. Quando conseguir se levantar lembre-se que vai cair de novo, mantenha de algum modo reservas para se levantar. O que passou não pode ser mudado, espero que tenha aprendido a lição. Obrigado meu anjo da guarda por me lembrar dessas coisas, vou lá, levantar e parar de chorar! Sem dramas, rapadura é doce mas não é mole! FUI DAR JEITO! amém!

A M I G O

É aquele que você sabe que mesmo estando muito longe vai te iluminar. É aquele pra quem você recorre quando quer fugir do mundo. É aquele que te mostra a verdade e mais do que isso, te faz crer nela. É a luz, é aquele que só de pensar nele acalma. É quem te lembra que estando em alto mar corremos o risco da tempestade, que te ajuda a ajustar as velas. É quem eu sei que vai sempre estar ao meu lado, mesmo estando tão longe, já que para estar perto não precisa estar junto e sim do lado de dentro!

ELA!

Hoje, perdi pela primeira vez pra ela, ou foi ela que ganhou de mim. Morte maldita, imunda, que levou de mim a confiança que tinha nas mãos. Perder um paciente é normal, mas acho que o primeiro sempre dói mais. Sou muito nova, a culpa triplicou-se em cima de mim, é como se a minha juventude estivesse me enforcando e os anos de estudos, as madrugadas em cima dos livros parecem que de nada serviram. Me sinto tão menor agora, um fracasso, embora ela sempre ronde os leitos nunca se espera que chegue quando se pensa que a vitória já é certa, mas ela veio e me apunhalou pelas costas. É a pior dor, dor do "E SE", e se eu tivesse feito isso será que?(...) "E SE" eu não tivesse feito? Eu só queria minha mãe agora, sim, logo eu a fortaleza me sinto tão crinaça agora. Essas forças maiores como me deixam fraca e vulnerável. Mas não tenho medo de seguir, isso me impulsiona mais ainda, só me dói, mas essa dor me ensina que devo ser mais fria, frieza que acho que encontrarei na experiência. Pelo menos me consola saber que minha vontade de seguir nem a morte vai me tomar. Eu vou seguir firme, com cabeça de pé, assumindo meus erros e celebrando as minhas vitórias. Hoje tu me ganhou morte! Parabéns! Me pegaste de surpresa! Na próxima estarei de espada na mão, pronta pra lutar, ganhaste a batalha mas essa guerra é minha!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Primeiro pela agonia: de não saber do depois, do amanhã e o pior: do hoje.

Pela tristeza: de não ter perto de mim um porto seguro.


Pela incerteza: da sinceridade dos sorrisos, das atitudes, dos olhares.


Pelas quedas: das crenças, dos amigos, das esperanças.


Pelas expectativas: que tive que abandonar frente a tantas verdades.


Pelas mudanças: que escaparam do meu controle.


Pelo medo: de me tornar igual aos tantos.


Pela decepção: de enxergar luz onde só havia pó.


Pela distância: que separa eu de mim.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

"Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto. Esse eterno levantar-se depois de cada queda. Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens."

(Vinicius de Moraes )










quarta-feira, 30 de junho de 2010

Reflexo

reflexo (cs) adj.adj.1. Produzido por reflexão, reflectido!refletido.2. Inconsciente, instintivo, involuntário; que se faz sem consciência do facto.3. Gram. Ver reflexivo.s. m.4. Efeito produzido pela luz reflectida!refletida.5. Clarão.6. Efeito da reflexão (da luz, do som, etc.).7. Fig. Imagem confusa, reminiscência.

É isso. Somos o reflexo. Do nosso passado, do que sentimos, do que almejamos e desejamos, das escolhas, dos caminhos que seguimos. Reflexo das saudades que levamos para qualquer lugar, das lembranças, do muito que fomos corretos e não foram conosco. Por isso me conformo. Realmente eu não poderia ser diferente. Nunca tive um melhor amigo na escola, sempre tive amigos imaginários quando criança e sempre achei eles bem mais legais, desde de cedo era muito seletiva quanto aqueles que eu contaria meus segredos. Aos oito anos eu tinha uma pedra mágica de estimação, ela ia comigo pra todos os lugares e eu conversava com ela quando tinha medo; sempre gostei de ser diferente, sempre quis ter a certeza que aquela que sabia meus medos não espalharia eles por ai, assim ninguém os usaria contra mim. Passei a infância sentindo muita falta dos meus pais, desde de sempre a vida me preparou para guerrear sozinha. Aprendi a montar um cavalo como quem anda sobre uma nuvem, livre, foi a maneira que encontrei de me libertar, de correr, de tirar os pés do chão, de voar. Nunca gostei de festas ou aglomerados de pessoas, minha melhor companhia sempre foi um cachorro e um cavalo, meu maior desejo em todo o fim de semana foi estar próxima aos animais. Isso tudo me deixou nada fresca, e sem muita mania de arrumação, já que tudo que me faz bem vem de dentro e não de fora, logo sempre fui muito diferente dos outros. Sempre fui ansiosa, sempre exigi tudo de mim, já esperei demais dos outros. Minha ansiedade me fez entrar na faculdade com 17 anos, minha exigência pelo melhor me fez enfrentar um professor na faculdade e por consequência tive que buscar outro caminho longe dali, já que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, óbvio o lado mais fraco nunca foi o meu, então me mudei pro Dubai Brasileiro, onde nasci, cresci e cresço no atual momento, depois vou reproduzir meus conhecimentos e só depois vou morrer, esse é o ciclo da vida né? Bom, foi o que aprendi nas aulas de biologia. Minha vida é assim, eu sou assim, neste foco, por essa direção. Nunca tive um grande amor desses recíproco, já chorei por isso, mas hoje aproveito as situações com uma frieza que ao meu ver é bem engraçada, é q de verdade, é uma piada, não levo a sério, talvez um dia eu mude meu ver e provavelmente quando isso acontecer eu vou chorar e faz tanto tempo que não choro, enfim, pula essa parte e deixa quieto isso ai. Nunca esperei respostas, aliás, ninguém nunca me deu nada de mãos beijadas, se me dessem não aceitaria, não quero esmola. Já tropecei muito, e hoje vejo que sempre tropeço nas pedras pequenas, as grandes eu enxergo de longe, já escutei muito: " Tu é uma pessoa muito difícil de lidar! blá,blá..." e digo, adoro ser uma pessoa difícil, gosto de ver como sou admirada, temida e até odiada por isso, sim não me importo que me odeiem contanto que jamais me esqueçam! Embora eu escreva sempre esse monte de besteiras que sei que ninguém lê, sou quieta, não gosto de falar muito, minha mãe sempre me disse pra não conversar com estranhos, e sinceramente acho todos tão estranhos, sou a única normal claro! Enfim, essa sou eu, aliás estas coisas que escrevi são o que me moldaram, meu reflexo, que embora seja distorcido nessas águas não calmas está ali, a mostra, pra quem tiver a coragem e a ousadia de ver.

terça-feira, 22 de junho de 2010

HOJE ESTOU EM UM DIA ATÍPICO. ESTOU BOAZINHA. BOAZINHA, NÃO É TODA BONDADE, EU RIRIA SE ALGUÉM CAÍSSE NA MINHA FRENTE, AFINAL DE CONTAS, O MUNDO PODE ATÉ TER SALVAÇÃO, MAS EU NÃO TENHO MAIS. ENFIM, HOJE ESTOU NA PAZ, JÁ QUE POR TODO O MAL ALGO BOM SEMPRE SAI. ACHO QUE DESCOBRI A SOLUÇÃO DOS MEUS CONFLITOS INTERNOS, BEM, PELO MENOS DO QUE MAIS ME INCOMODAVA, E A RESPOSTA É SIMPLES E COMO É DE PRAXE ESTÁ DENTRO DE MIM. SE EU QUISER A PAZ, DEVEREI AGIR COM MAIS PASSIVIDADE, SE EU FAÇO O QUE SEMPRE FAÇO: AJO COM PASSIVIDADE MAS PENSO COM GUERRA O RESULTADO É O NÓ QUE CONSIGO FAZER NA MINHA CABEÇA DE VENTO. ACHO QUE ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DE ASSUMIR MEUS PENSAMENTOS. TENHO CAPACIDADE PRA ISSO, E POUCO A POUCO VENHO TOMANDO AS RÉDEAS DA MINHA VIDA, PORQUE ESSA É A MINHA JORNADA, EU COMETEREI MEUS PRÓPRIOS ERROS, ENCONTRAREI AS MINHAS SOLUÇÕES E ENFRENTAREI AS CONSEQÜÊNCIAS. UM DIAMANTE É SÓ UM PEDAÇO DE CARVÃO QUE SE SAIU BEM SOB PRESSÃO. ESTOU DISPOSTA SIM, A ME ENFRENTAR. JÁ OUSEI MAIS, E JUSTO QUANDO OUSEI VENCI, CAINDO E CAMBALEANDO, MAS TUDO O QUE EU QUERIA EU CONSEGUI, E QUANDO ESTOU ALMOÇANDO EM UMA ESTÂNCIA TÃO VELHA QUANTO A MINHA ALMA EU FICO A OBSERVAR OS MÓVEIS, AS PESSOAS E ME OBRIGO A SENTIR ORGULHO DE ESTAR NOS MELHORES LUGARES, COM AS MELHORES OPORTUNIDADES. NÃO VOU MENTIR, EU ME ORGULHO DE MIM E DA MINHA CORAGEM, SEI BEM QUE PARTI DO ZERO, SEI MAIS AINDA QUE O MEU LUGAR É NAS COCHEIRAS LIDANDO COM AQUELES QUE SÃO MEU REFLEXO, MAS MEU IDEAL NUNCA SE DISTANCIOU DISTO. E PRA CHEGAR ONDE CHEGUEI SEMPRE AGI COM O CORAÇÃO, SEMPRE PENSEI O MELHOR, SAQUEI A ADAGA PRA DEFENDER MEU SONHO, SANGREI UNS QUANTOS E VOU SANGRAR TODOS MAIS QUE OUSAREM SE ATRAVESSAR, MAS FIZ TUDO ISSO COM A PAZ DE QUEM JOGA LIMPO, DE QUEM NÃO TEM CULPA E DE QUEM É LIVRE PRA SONHAR, VOAR E IR MUITO, MUITO MAIS ALÉM DO QUE MEUS OLHOS ALMEJAM VER. VOU NOVAMENTE EQUILIBRAR, MAS NA MEDIDA DO POSSÍVEL JÁ QUE É MUITO DIFÍCIL FAZER MEU CORAÇÃO E MEU CÉREBRO TRABALHAREM JUNTOS JÁ QUE SEQUER AMIGOS ELES SÃO!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Incerteza

É a arte de pisar esperando encontrar mais um degrau que não existe. É viver assim, brindando o que tive porque hoje já não tenho nada. É observar tudo que se passa, esperando que algo lhe atinja. É essa espera por alguma coisa que eu sei que vem, mas não faço idéia do que se trata. É esse ontem sujo, o hoje quieto e o amanhã incerto. É ter a bússola e estar cercada por abismo, é ter o chão e não ter o norte, é a estrada cheia de encruzilhas, são as máscaras que me confundem o tempo todo, sou eu mesma sem saber quem sou. É o medo de estar esperando em vão, de estar na batalha sem motivo. É a saudades da minha mãe. É o azar de estar longe do porto seguro e constantemente se ver em meio ao temporal, é a necessidade de compania que mascaro com meu whisky, é a saudade que tenho e nem sei do que ao certo. Talvez seja saudade do meu eu, de um pedaço dele, que era puro, sincero, verdadeiro, aquele eu que não sabia jogar, que não sabia deixar de mostrar no rosto o que se passava no coração. Esse eu fui matando, deixei que matassem, joguei na cova e fiquei olhando apodrecer. Mas precisei matá-la. Se aquele eu estivesse aqui já teria me levado ao suicídio. Um dia talvez eu a faça ressurgir das cinzas, mas pra isso o terreno terá que ser macio e seguro, e segurança é a minha única incerteza!

sábado, 19 de junho de 2010

Superfície


Estive me analisando. Pude ver meu reflexo e me assustei com a minha face. Parei para analisar os demais, e assim ter uma parâmetro de normalidade. Sou atípica. É impressionante como afasto todos que tentam se aproximar, e não tenho medidas para isso, corro, finjo, grito, uso todo meu áspero humor misturado com a minha ácida ironia. E faço por gosto, admito. Não admito intrusos no meu território, essa terra tem dono! Não deixo de ser sócial, mas seguindo a minha regra: se se aproximar, eu atiro! Eu gosto de ser assim, estaria mentindo se disser que invejo os diferentes, apenas não entendo como se sentem tão bem no meio de aglomerados humanos, cada qual fedendo mais com suas tentativas insanas de parecer feliz. Posso ser eu quando estou ali, no meio dos cavalos, que não delicados mas são sublimes, que são brabos e amenos, que são livres mas domesticáveis, que são frágeis mas são fortaleza. Sou assim também, antítese, sim e não. E pra chegar perto de mim basta se aproximar, por incrível que parece eu não mordo, mas tenho espinhos. Pode me olhar o quanto quiser, mas não podes me enxergar. São poucos que ultrapassaram a minha superfície. São raros os que sabem o que realmente sinto. Não sou explícita, tenho asco de quem é, mas existe uma fina linha entre não explícito e frio, e eu apaguei essa linha. É que eu já gastei a minha cota de lágrimas, e já nem sei quantas vezes eu ri pra não chorar, então eu fiquei assim, parecida com um iceberg, que esconde a sua maior parte e que afunda qualquer navio que esteja a caminho do porto seguro. Mas eu garanto, eu sinto, sinto muito de tudo, tenho medo, saudade, solidão, mas tudo de uma forma diferente. Não falo nada que possa me incriminar, não demonstro nada que a outra parte possa perceber, me adapto a cada situação, me moldo conforme o necessário. Choro no banho porque assim mascaro as lágrimas com a água e nem eu sei se realmente chorei. Se eu pudesse ter um manual de instruções eu deixaria bem claro: nunca teste a profundidade da água com os dois pés, você tem grande risco de se afogar porque por qualquer um eu realmente não me arrisco a nadar!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Meus(...)


Escrevo a eles. Meus, estes sei que apenas a mim pertencem. São eles, meus amáveis erros, meus adoráveis equívocos, minhas adoráveis consequências. Se for olhar você poderá enxargar, eles estão sempre ali, acenando, te dizendo tudo que poderia ter sido mas não foi. Carrego comigo todo a consequência de um passado não feliz, e as vezes, como agora, quando chove e as estrelas não saem do seu lugar escondido eu fico a pensar como seriam as coisas se eu fosse um pouco mais madura tempos atrás. Confesso que o destino foi gentil comigo perante tantas inconsequências que cometi. Mas é que nesse silêncio me faz falta cada coisa. Sinto saudades das conversas, do abraço, de me sentir segura, e por alguns segundos viver num mundo bem melhor. Sinto saudades até mesmo dos meus mais desnorteados sentimentos, aqueles que me faziam pairar madrugadas sentindo apenas o gosto amargo das minhas lágrimas que eu se quer soube um dia porque deixava cair. Eu acho sim que sou assim. Só é diferente de sozinha. Levo comigo cada lembrança, cada saudade e sei que em algum lugar tem alguém, esse alguém sabe bem, que se eu pedisse sairia comigo por ai, escutando apenas meu silêncio, e já seria suficiente. Portanto, sou só, sozinha é abismo e eu vivo no deserto que teimo em atravessar só. Eu amo minha vida, e ela é suficiente pra completar meus vazios. Mas mesmo assim, volta e meia eu me paro a pensar...e se fosse diferente? Que seria de mim agora? Talvez se fosse lá e não aqui metade de mim seria paz, e outra metade guerra, deixo estar assim, metade paz metade vazio;Ah se não fossem meus amados erros, meus lindos equívocos... " Olhar de estrela recente em meio ao que penso, adeus ao sorriso que parte e não sabe se volta e o pouco de mim que ficou já não sabe se canta. Fez lua e saudade chorar o olhar da garganta. Um dia o meu olhar quem sabe encontre o teu. E acorde pra um novo mundo que o tempo adormeceu. E o brilho que em ti virá da luz da lua é meu.E a calma da sombra mansa da paz que amanheceu..."

Esqueci de falar...


É muito comum ouvirmos as pessoas dizer: - EU GOSTO É DE SINCERIDADE. Ou:-COMO É DIFICIL ENCONTRAR ALGUÉM SINCERO ATUALMENTE.

Ah é mesmo? Será que gostam mesmo de sinceridade? Tudo me leva a crer que não gostam não. A última vez q fui realmente sincera com alguém não apanhei por sorte. Como eu preservo o lindo rostinho que mamãe me me deu, prefiro desabafar por aqui mesmo.

PARA FULANINHO: Primeiro: vc não é tão interessante quanto pensa. Aliás, vc não tem nada de interessante, me lembra muito um boneco inflável pra ser mais sincera. Segundo: vc é calvo! Sim, em breve vc estará careca de saber isso ao se olhar no espelho! Terceiro: Esse seu jeitinho que tanto tenta chamar a atenção ta muito, muito gay. Em breve seu novo apelIDINHO será BIBA! Cuidado. E pra acabar: sim sou seca, pelo menos contigo, pq prefiro ser no mínimo seletiva quanto ao meu modo de ver a vida, de nada adiantaria eu lhe demontrar qualquer sentimento, já que vc, tão burrinho não entenderia. Ah sim, se eu sou tão mal educada contigo, se liga E CAI FORA! É essa a mensagem! Ahhh e mais uma, sendo eu tão pouco educada me sinto não só na obrigação, como também no dever de te mandar lá pra puta que te pariu!

Poooooxa, me sinto bem melhor agora! AII COMO EU QUERIA SER ASSIM... S I N C E R A

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ali


Esta sou eu. Meu nome é inconstante, meu rumo é o infinito. Meu lema é seguir em frente, em linha reta, sem buscar o que perder. Sem sentir as minhas dores, elas já nem existem, meu objetivo me serve de escudo, visto a armadura feita da vontade. Não temo a tontura do abismo porque meu desejo é voar. Já não tropeço mais em pedras pequenas e as grandes de longe enxergo. As vezes o chão se abre a minha frente, como nunca gostei de coisas que se abrem assim tão fácil, pulo e nem me importo. Meu caminho é estreito, nele só cabe eu e mim, assim não corro risco de ser empurrada ou apunhalada pelas costas. A solidão é a minha sombra que é minha sempre companheira. Meu rumo é incerto, quanto mais caminho mais percebo que estou longe do fim. O frio já não me açoita, tenho o calor de quem luta incessantemente, tenho a paz de quem é livre e a coragem de quem é louco.

domingo, 13 de junho de 2010

Além da...


Além do meu inquieto pensamento existem verdades inquietantes para qualquer um que queira as ver. Vivências são apenas momentos, que especiais ou não, em breve, muito em breve seram apagados, esquecidos ou menosprezados. Ou por desinteresse ou por necessidade de evitar a dor. Momentos são só vivências. É aquilo, do jeito que é, naquele exato momento. Não tem como guardar em uma caixinha. Eu acho que demorei muito pra enter essa coisa óbvia. Me dói tanto o que já foi. Sempre. Aceitar que o que acabou é o fim não é muito da minha pessoa. Eu sempre imagino além, ultrapasso a razão. Olhar pela janela já teve outro significado, já estive a procura de alguém, hoje quero manter fechadas as cortinas, ficar aqui no meu porto seguro. Imagino que seja assim, sempre. De qualquer forma não deixarei de lembrar que seja lá o que for "ISSO TAMBÉM VAI PASSAR".