sexta-feira, 23 de julho de 2010

(...)

E a Lua troca de fases, os dias brincam de ir e vir, e nada muda. As coisas parecem estáticas, os dias são todos iguais, cinzas, gelados e sem gosto. Eu bem que tento mudar, tentar fazer diferente, respirar outro ar, pular de outra janela, mas não adianta. O tempo tem passado e quanto mais eu tento fugir de mim mais eu ando em círculos como sempre. Se observar bem o antes e o agora a única coisa que percebo é que continuo amando as mesmas pessoas, o mesmo de sempre me atrai, são as mesmas músicas que ouço, os mesmos lugares que me encantam. Mas só vejo isso se eu reparar bem, como não reparo e só ando em linha reta ultimamente melhor deixar estar...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sou parte do todo, o pedaço que é feito de nada. Sou aquilo que você tem mais medo por ser o que mais te agrada. Sou uma sombra sólida, um caminho que não tem rumo. E quando você pensa que me achou é aí que sumo. Sou mais do que você pensa, mas menos do que realmente sou. Sou quem mais acerta por ser quem mais errou. Sou o que existe de mais real mas que é feito de ilusão.

domingo, 4 de julho de 2010

Precisa...


Você precisa ser má, você precisa ser ousada, você precisa ser mais sábia.
Você precisa ser dura, você precisa ser rude, você precisa ser mais forte.
Você precisa ser braba, você precisa ser calma, você precisa permanecer sã.
Tudo que sei, é que preciso ser...

sábado, 3 de julho de 2010

Pra lembrar...

A verdade é essa: problema seu! Esquece! Ninguém ta realmente se importanto, ninguém vai ter pena, a cruz é sua! Ninguém moverá uma palha, ninguém quer saber da sua desgraça. Ninguém irá te carregar no colo, escolha o rumo e comece a andar, não permeneça ai estático que logo os urubus vão se aproximar. Por mais que você faça sempre será insuficiente, portanto não espere nada mais dos outros do que ingratidão. Quando conseguir se levantar lembre-se que vai cair de novo, mantenha de algum modo reservas para se levantar. O que passou não pode ser mudado, espero que tenha aprendido a lição. Obrigado meu anjo da guarda por me lembrar dessas coisas, vou lá, levantar e parar de chorar! Sem dramas, rapadura é doce mas não é mole! FUI DAR JEITO! amém!

A M I G O

É aquele que você sabe que mesmo estando muito longe vai te iluminar. É aquele pra quem você recorre quando quer fugir do mundo. É aquele que te mostra a verdade e mais do que isso, te faz crer nela. É a luz, é aquele que só de pensar nele acalma. É quem te lembra que estando em alto mar corremos o risco da tempestade, que te ajuda a ajustar as velas. É quem eu sei que vai sempre estar ao meu lado, mesmo estando tão longe, já que para estar perto não precisa estar junto e sim do lado de dentro!

ELA!

Hoje, perdi pela primeira vez pra ela, ou foi ela que ganhou de mim. Morte maldita, imunda, que levou de mim a confiança que tinha nas mãos. Perder um paciente é normal, mas acho que o primeiro sempre dói mais. Sou muito nova, a culpa triplicou-se em cima de mim, é como se a minha juventude estivesse me enforcando e os anos de estudos, as madrugadas em cima dos livros parecem que de nada serviram. Me sinto tão menor agora, um fracasso, embora ela sempre ronde os leitos nunca se espera que chegue quando se pensa que a vitória já é certa, mas ela veio e me apunhalou pelas costas. É a pior dor, dor do "E SE", e se eu tivesse feito isso será que?(...) "E SE" eu não tivesse feito? Eu só queria minha mãe agora, sim, logo eu a fortaleza me sinto tão crinaça agora. Essas forças maiores como me deixam fraca e vulnerável. Mas não tenho medo de seguir, isso me impulsiona mais ainda, só me dói, mas essa dor me ensina que devo ser mais fria, frieza que acho que encontrarei na experiência. Pelo menos me consola saber que minha vontade de seguir nem a morte vai me tomar. Eu vou seguir firme, com cabeça de pé, assumindo meus erros e celebrando as minhas vitórias. Hoje tu me ganhou morte! Parabéns! Me pegaste de surpresa! Na próxima estarei de espada na mão, pronta pra lutar, ganhaste a batalha mas essa guerra é minha!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Primeiro pela agonia: de não saber do depois, do amanhã e o pior: do hoje.

Pela tristeza: de não ter perto de mim um porto seguro.


Pela incerteza: da sinceridade dos sorrisos, das atitudes, dos olhares.


Pelas quedas: das crenças, dos amigos, das esperanças.


Pelas expectativas: que tive que abandonar frente a tantas verdades.


Pelas mudanças: que escaparam do meu controle.


Pelo medo: de me tornar igual aos tantos.


Pela decepção: de enxergar luz onde só havia pó.


Pela distância: que separa eu de mim.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

"Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto. Esse eterno levantar-se depois de cada queda. Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens."

(Vinicius de Moraes )