sexta-feira, 2 de julho de 2010

Primeiro pela agonia: de não saber do depois, do amanhã e o pior: do hoje.

Pela tristeza: de não ter perto de mim um porto seguro.


Pela incerteza: da sinceridade dos sorrisos, das atitudes, dos olhares.


Pelas quedas: das crenças, dos amigos, das esperanças.


Pelas expectativas: que tive que abandonar frente a tantas verdades.


Pelas mudanças: que escaparam do meu controle.


Pelo medo: de me tornar igual aos tantos.


Pela decepção: de enxergar luz onde só havia pó.


Pela distância: que separa eu de mim.

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